terça-feira, 15 de maio de 2012

(...)
 Embora ela fosse - substancialmente - humana, sua alma era de anjo; em volta dela havia uma aura de paz, pureza e amor que tocava as pessoas de longe, só pelo fato de estar ali.
 Ela falava em vida, mas ninguém entendia; ela falava em amor por decisão, julgavam-a louca; ela falava em respirar o prazer, aproveitar o momento, enxergar o que não se vê. Mas ela falava, e, ao falar, perdia a essência das coisas secretas.

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