segunda-feira, 2 de abril de 2012

Realmente, cada um vê do mundo o que quer. Eu escolhi ver as coisas sinceras e bonitas...
Que ventos
nos trazem lembranças
e tais esperanças
de se reviver
o que traz na memória,
tão boas histórias,
que se vale a pena
jamais esquecer?

Devaneios de uma alma que dança

 Sentada no ônibus, atrasada como sempre, não conseguia evitar o pensamento que lhe invadia, a vontade que lhe tomava por um todo... Segunda-feira, sol ainda baixo, e a luz, entrando pela janela, sugerindo um port de bras lento e gracioso sob uma sala de espelhos e linóleo no chão...
 E a música embalando, saudosa, a valsa que se seguia em um frenesi - frenesi este que só quem ama sabe - e o brilho do sol acompanhando, passo a passo...
E se a vida me toma sorrisos,
deixando a saudade...
Eu paro. E deixo levar-me
pela conformidade dos fatos.