quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Um quê de loucura, um quê de solidão e dois quês de "por quê?" e "de quê?".

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

(...)
Só divagações noturnas que custavam a voltar em forma de palavras... Palavras que assombram e somem com a penumbra da noite e deixam um quê de saudade no raiar do dia - raiar do dia, sem ser redundância, porque os raios da noite a gente não quer ver.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Meia tarde, céu confuso. Sorriso suspeito, abraço e beijo na bochecha. Conversa tímida, voz falhada...
É um meio tudo.
Mentira, não é um meio tudo, é um meio nada.
Ou um tudo feito de nadas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As pessoas cobram, como se o que devêssemos fosse à elas e não a nós mesmos;
Nós nos cobramos, como se tivéssemos que mostrar algo aos outros ou a nós mesmos.
E aí, qual é a graça de viver em um show de exibições?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Não tenho medo da minha dança, porque ela é o que eu sinto; mas sim das minhas palavras, que são o que eu penso.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Há algum tempo atrás, uma pessoa muito especial me disse " Querida, nem todos os nossos sonhos são realizáveis... e o mundo lá fora é difícil". Durante muito tempo essa frase me perturbou e sempre que lembrava dela sentia que havia um fundo de verdade naquelas palavras.
Hoje, porém, parei para pensar nos melhores momentos de 2011. Por muitos anos eu alimentava o sonho de conhecer uma grande escola de balé e fazer uma aula lá dentro; por muito tempo pedi a Deus que me desse talento para tocar e emocionar as pessoas com a minha dança; durante muitos ensaios foquei no primeiro lugar dos tão competitivos festivais... Quantas vezes eu olhei pela janela o crepúsculo e gravei cada detalhe na memória, como a mais linda cena que se possa existir; perdi a conta de quantos amigos eu conheci a fundo e os tornei em melhores; quantos abraços, quantos sorrisos, quantos olhares... Percebi a felicidade por trás de cada minuto vivido e que realmente valeu a pena.
Mas, e quanto aos sonhos não realizáveis? O que mais eu quero sonhar? Felicidade, amizade, paz de espírito e uma vida dedicada ao meu maior amor não é o suficiente?
Tem uma frase que diz " As pessoas banalizam o verbo amar". Há um erro aí. As pessoas banalizam o verbo sonhar. Encaram o sonho como coisa de outro mundo, esquecendo que sonho e fantasia não são as mesmas coisas. Sonho e realidade tem de andar juntos, tal como o amor.
Sonhos são sempre realizáveis, anota aí.