sábado, 29 de outubro de 2011

Por trás das cortinas vejo os olhares de um público ansioso. A adrenalina começa a correr pelo corpo, sinto um frio por dentro, o habitual aperto no peito - é o coração querendo falar. Sete, oito, chegou a hora. O foco da luz ilumina o meu corpo, feito passo, feito forma. O sentir, a entrega... dois segundos e as luzes se apagam, tornam a ligar e trazem com elas a salva de palmas. Alívio, dever comprido, alma leve. E um sorriso enorme, com o gosto salgado das lágrimas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário